Análise Fisiográfica da Sub-Bacia de Transição do Rio das Contas, Bahia, Brasil

  • Poliana Simas Magalhães Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC
  • Andréa da Silva Gomes Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
  • Cristiano Marcelo Pereira de Souza Universidade Federal de Viçosa - UFV
  • Elielma Santana Fernandes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Resumo

O reconhecimento da fisiografia de uma unidade hidrográfica indicando as possíveis fragilidades ambientais viabiliza a gestão mais eficiente dos recursos hídricos. A sub-bacia de Transição do rio das Contas, zona de interface entre os biomas Mata Atlântica e Caatinga, é objeto deste estudo de caracterização física e topográfica utilizando sistemas de informações geográficas (SIG). Os valores fisiográficos foram calculados e os mapas confeccionados empregando os softwares ArcGIS 9.3 e Erdas Imagine 9.2. Verificou-se que a sub-bacia está pouco sujeita a inundações, devido ao formato alongado; sendo de 7ª ordem, apresenta ramificação expressiva e densidade de drenagem baixa, evidenciando presença de rochas permeáveis; há grandes variações de altitudes e declividades médias; o clima varia de úmido-subúmido a seco com alternância das estações: seca (inverno) e chuvosa (verão). A precipitação varia de 500 mm a 1100 mm anuais, de leste para oeste. A análise integrada revelou ambientes antropizados sob influência da agropecuária.     

Biografia dos Autores

Poliana Simas Magalhães, Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC

Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional (Rede PRODEMA) pela Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC - como bolsista da FAPESB / 2009-2010. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela - FIJ - Faculdades Integradas de Jequié. Bióloga graduada pela - UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia / Campus de Jequié. Tem experiência na área da ecologia, com ênfase em comunidades planctônicas, e na caracterização limnológica de Bacias Hidrográficas. Atua nas seguintes áreas temáticas: Educação Ambiental, Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade, Estudo de Impactos Ambientais e Produção Científica.

Andréa da Silva Gomes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB
Possui graduação em Economia pela Universidade Santa Úrsula (1995), mestrado em Economia pela Universidade Federal da Bahia (1998) e doutorado em Agricultura Comparada e Desenvolvimento Agricola pelo Instituto Nacional Agronômico Paris-Grignon, França. Atualmente é professora adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Santa Cruz. Linhas de pesquisa: economia rural, mercado e comercialização, economia regional.
Cristiano Marcelo Pereira de Souza, Universidade Federal de Viçosa - UFV
Cursando no 9º semestre de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: , uso da terra, gestão de bacias hidrográficas, sensoriamento remoto, sistemas de informação geográfica, e geoprocessamento.
Elielma Santana Fernandes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano
Possui graduação em Licenciatura em Ciências-Habilitação Plena em Biologia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - campi de Jequié/BA(1999). Especialização em Gestão e Educação Ambiental pela Faculdade da Cidade do Salvador/BA (2008). Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente - PRODEMA, pela Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus/BA(2011). Tem experiência na área de Educação e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, recursos hídricos, educação florestal e educação.
Como Citar
MAGALHÃES, Poliana Simas et al. Análise Fisiográfica da Sub-Bacia de Transição do Rio das Contas, Bahia, Brasil. REDE - Revista Eletrônica do PRODEMA, Fortaleza, v. 8, n. 1, abr. 2014. ISSN 1982-5528. Disponível em: <http://www.revistarede.ufc.br/rede/article/view/216>. Acesso em: 01 maio 2025.
Fomatos de Citação
Edição
v. 8 n. 1 (2014)
Seção
Artigos

Palavras-chave

Bacia hidrográfica; fisiografia; SIG.

A revista REDE reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando o estilo dos autores. 

Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista REDE.