O DIREITO À ÁGUA E SUA VIOLAÇÃO PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO NO CEARÁ: ESCASSEZ E INJUSTIÇA HÍDRICA. OS CASOS DA MINA DE URÂNIO DE ITATAIA E DAS INDÚSTRIAS SEDENTAS DO PECÉM

  • João Alfredo Telles Faculdade 7 de Setembro
  • Geovana de Oliveira Patrício Marques

Resumo


O artigo analisa como empreendimentos privados apoiados por meio da ação estatal violam o Direito à Água e a legislação de recursos hídricos, cometendo a chamada injustiça hídrica. Isso a partir da constatação do atual contexto da crise hídrica – parte integrante de uma crise maior de relação das sociedades humanas, mediadas pelos interesses do capital, com o entorno natural. O Direito à Água é tratado como corolário de outros dois direitos fundamentais, o da Saúde e do Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado. Por sua vez, o conceito de Injustiça Hídrica orientará a análise dos casos da má distribuição e da negação do Direito à Água para as populações humanas, em especial no que se relaciona à exploração da mina de urânio de Itataia e às indústrias super consumidoras de água situadas no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

Biografia dos Autores

João Alfredo Telles, Faculdade 7 de Setembro
Professor de Direito da Faculdade 7 de Setembro
Geovana de Oliveira Patrício Marques
Advogada
Publicado
12/11/2015
Como Citar
TELLES, João Alfredo; MARQUES, Geovana de Oliveira Patrício. O DIREITO À ÁGUA E SUA VIOLAÇÃO PELAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO NO CEARÁ: ESCASSEZ E INJUSTIÇA HÍDRICA. OS CASOS DA MINA DE URÂNIO DE ITATAIA E DAS INDÚSTRIAS SEDENTAS DO PECÉM. REDE - Revista Eletrônica do PRODEMA, Fortaleza, v. 8, n. 2, nov. 2015. ISSN 1982-5528. Disponível em: <http://www.revistarede.ufc.br/rede/article/view/300>. Acesso em: 03 maio 2024.
Seção
Artigos

Palavras-chave

Direito à água; empreendimentos super consumidores de água; injustiça hídrica.