CIDADES SUSTENTÁVEIS E OS MODELOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO
Resumo
Se o espaço em que se vive já é majoritariamente e segue, cada vez mais, urbano; se existe uma centralidade
capaz de aglomerar os atores e os conflitos-chave das referidas questões socioambientais, esses motivos
confeririam às cidades e, sobretudo, às metrópoles o status de arena privilegiada para ocorrência dos embates
acerca do futuro da humanidade. O presente artigo busca fazer uma análise crítica dos modelos de desenvolvimento
urbano que se propõem sustentáveis e se lançam em disputa por hegemonia. As principais abordagens de
desenvolvimento urbano sustentável (cidades corrigidas, redesenhadas e autônomas) foram discutidas em cotejamento
à diversidade de discursos e embates situados ao campo amplo da sustentabilidade. O objetivo do artigo é
investigar os discursos proferidos em referência à ideia da construção de cidades e metrópoles mais sustentáveis.
Das abordagens apresentadas, consideramos que todos os modelos possuem limitações enquanto conjunto de
soluções únicas, principalmente quando desconsideram ou desrespeitam preexistências sociais e ambientais. Torna-
se recomendável, portanto, a composição mista de soluções, sendo que a abordagem autonomista forneceria
os fundamentos de partida mais consistentes para tanto.
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