MODELAGEM DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL DA PASTAGEM EM ÁREAS DO BIOMA CERRADO

Gabriel Alves Veloso; Manuel Eduardo FERREIRA; Érika Gonçalves Pires

doi:10.22411/rede2019.1301.07

Gabriel Alves Veloso Universidade Federal do Pará - UFPA
Manuel Eduardo FERREIRA Universidade Federal de Goiás - UFG
Érika Gonçalves Pires Instituto Federal do Tocantins - IFTO

DOI: https://doi.org/10.22411/rede2019.1301.07

Resumo

Estimar a evapotranspiração do sistema solo-vegetação é reconhecidamente importante para caracterizar paisagens nativas ou antropizadas, auxiliando no adequado manejo do ambiente. Neste trabalho, objetivou-se estimar a evapotranspiração em áreas de pastagem na Bacia Hidrográfica do Rio Vermelho, estado de Goiás, por meio de dados satelitários. Foram utilizadas cinco imagens do satélite Landsat 8 OLI/TIRS, órbita/ponto 223/71, do ano de 2014 e 2015. A estimativa da evapotranspiração real diária foi obtida através do algoritmo METRIC (Mapping evapotranspiration at high resolution and with internalized calibration). Para a obtenção desses parâmetros, utilizou-se dados da estação meteorológica localizada na mesma cena Landsat (INMET/A014). Dentre os resultados, foram obtidos os valores médios da evapotranspiração em áreas de pastagem variando de 1,69 mm.dia^-1 a 4,55 mm.dia^-1. A técnica utilizada foi adequada para as análises, da mesma forma que o METRIC se mostrou uma ferramenta importante para a gestão e manejo das áreas de pastagem.

Biografia dos Autores

Gabriel Alves Veloso, Universidade Federal do Pará - UFPA

Professor da Faculdade de Geografia da Universidade Federal do Pará - UFPA, campus Universitário de Altamira. Professor no Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de pesquisa em Análise Ambiental e Tratamento da Informação Geográfica (2014 - 2018). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) na área de concentração em Cartografia e Sensoriamento Remoto (2012-2014), com Graduação em Geografia (Licenciatura Plena) pela Universidade Estadual de Montes Claros / Unimontes (2011). Têm experiência nas áreas de Geografia, Sensoriamento Remoto, Cartografia, Geoprocessamento e SIG aplicados em análises ambientais.

Manuel Eduardo FERREIRA, Universidade Federal de Goiás - UFG

É bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de Brasília (2000), mestre em Processamento de Dados em Geologia e Análise Ambiental pela Universidade de Brasília (2003), doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2009), com estágio pós-doutorado (2009) no Woods Hole Research Center (Massachusetts, EUA). É professor Associado da Universidade Federal de Goiás (UFG) na área de Cartografia e Geoprocessamento, do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA), vinculado (desde 2003) ao Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) desta universidade, onde coordena o PRO-VANT, Programa de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados. Entre 2014 e 2016 foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFG, e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq entre 2014 e 2017. Suas linhas de pesquisa envolvem o monitoramento e a modelagem ambiental de paisagens naturais e antrópicas nos biomas Cerrado e Amazônia, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, incluindo a organização e disponibilização de base de dados geográficas.

Érika Gonçalves Pires, Instituto Federal do Tocantins - IFTO

Possui Curso Técnico em Agrimensura pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, antigo CEFET-GO (1999), Graduação em Sensoriamento Remoto (Geoprocessamento) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (2004), Especialização em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Tocantins (2006), Mestrado em Ciências do Ambiente pela Universidade Federal do Tocantins (2009) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (2017). Atualmente é professora do Ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). Tem experiência na área de Geoprocessamento e Ciências Ambientais, com ênfase em Planejamento e Gestão, Sensoriamento Remoto, Cartografia, SIG, Cadastro Técnico, Modelagem Digital do Terreno, Georreferenciamento de Imóveis Rurais, Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos e Modelagem Hidrológica.