ESTUDO COMPARATIVO ENTRE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO OBTIDOS POR DUAS DIFERENTES AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS: ESTUDO DE CASO EM UMA COSTA ARENOSA

Miguel da Guia Albuquerque; Breno Mello Pereira; Deivid Cristian Leal Alves; Jean Marcel de Almeida Espinoza

Miguel da Guia Albuquerque Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS http://orcid.org/0000-0002-2063-492X
Breno Mello Pereira Universidade Federal de Pelotas - UFPel http://orcid.org/0000-0003-2246-1687
Deivid Cristian Leal Alves Universidade Federal do Rio Grande - FURG http://orcid.org/0000-0002-5255-123X
Jean Marcel de Almeida Espinoza Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC http://orcid.org/0000-0002-7933-2897

Resumo

Dados topográficos precisos são necessários para a correta identificação de mudanças geomorfológicas em ambientes costeiros, bem como para a implementação de modelos preditivos. A utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) tem se mostrado eficiente na produção de Modelos Digitais de Elevação (MDEs) de altíssima resolução. Este estudo apresenta uma comparação entre duas plataformas ARPs, modelos Aibot X6 e Phantom 4 Pro, destacando suas principais características em estudos costeiros. Foram realizados aerolevantamentos de forma a traçar um comparativo entre os produtos gerados, utilizando planos de voo com os mesmos parâmetros, e pontos de apoio (GCPs) em campo, coletados com GNSS-RTK. Uma análise comparativa da acurácia mostrou para o Aibot X6 um RMSE de 0,079 m, enquanto para o Phantom 4 Pro, 0,397 m, determinando um erro geométrico 56,3% menor do primeiro comparado ao segundo. Para trabalhos regionais ou locais que necessitem de informações de alta precisão, o uso dos GCPs para o aumento da qualidade posicional dos produtos se mostrou necessário. Levando em consideração a qualidade posicional e preço, para projetos onde diferenças centimétricas são fundamentais, a plataforma Aibot X6 se mostrou mais satisfatória. Contudo, estudos que visam à criação de curvas de nível, por exemplo, a diferença de preço das ARPs não se justifica.

Biografia dos Autores

Miguel da Guia Albuquerque, Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS

Doutor em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Mestre em Oceanografia Física, Química e Geológica pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE. Docente no Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande, e no Programa de Pós-Graduação em Geografia da FURG.

Breno Mello Pereira, Universidade Federal de Pelotas - UFPel

Graduando em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Técnico em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, Campus Rio Grande.

Deivid Cristian Leal Alves, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutor em Geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Bacharelem Geografia pela Universidade Federalde Goias - UFG. Atualmente é bolsista Pós doc na Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

Jean Marcel de Almeida Espinoza, Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC

Doutor e Mestre em Sensoriamento Remoto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Bacharel e Licenciado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina - IFSC, Campus Caçador, e no Programa de Pós-Graduação em Sensoriamento Remoto da UFRGS.

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