DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DO BAIRRO BENFICA - um subisídio à elaboração da Agenda 21 Local de Fortaleza, Ceará

  • Maria de Fátima Garcia Universidade Federal do Ceará
  • Rogério César Pereira de Araújo Universidade Federal do Ceará

Resumo

Este artigo investiga como a noção de espaço dual (rico versus pobres) nas áreas urbanas e suas implicações no diagnóstico participativo podem afetar a definição das políticas públicas a serem consideradas na Agenda 21 Local. Para isto, são realizadas oficinas participativas com a participação de atores sociais provenientes de duas classes socioeconômicas diferentes (classes média e baixa) residindo no bairro Benfica, Fortaleza-CE. Nesta pesquisa, utiliza-se a abordagem da Agenda 21 do Pedaço para orientar a execução da etapa do diagnóstico participativo da Agenda 21 Local, no qual se utilizam dinâmicas de grupos (“toro de palpites”, grupos focais e plenária) para alcançar os objetivos propostos. Os resultados mostraram que os problemas e objetivos diferem marcadamente: o grupo da classe média prioriza as políticas visando o aumento do seu padrão de vida, tendo como base a provisão de bens públicos (segurança pública, lazer e cultura, infraestrutura, e trânsito e sinalização), enquanto o grupo da classe pobre prioriza as políticas que atendam às necessidades básicas de subsistência e direitos humanos fundamentais, tais como saúde, trabalho e educação.

Como Citar
GARCIA, Maria de Fátima; ARAÚJO, Rogério César Pereira de. DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DO BAIRRO BENFICA - um subisídio à elaboração da Agenda 21 Local de Fortaleza, Ceará. REDE - Revista Eletrônica do PRODEMA, Fortaleza, v. 4, n. 1, jan. 2010. ISSN 1982-5528. Disponível em: <http://www.revistarede.ufc.br/rede/article/view/53>. Acesso em: 03 maio 2024.
Seção
Artigos

Palavras-chave

Agenda 21, diagnóstico participativo, desenvolvimento sustentável